segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Adeus a querida colega Célia PAZ !

Tecnologias na Educação,Proinfo 120, WEB2.0, quantas formações, nós o NTE 05 tivemos o prazer da presença intensa e alegre de Celinha ,como era chamada para os íntimos, mas grande de tamanho era seu coração que deixou saudades... Fica  com Deus!
Fica aqui essa homenagem do NTE05 , dos seus amigos e colegas de curso que tiveram a honra de te conhecer.

A Paz

Gilberto Gil

A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais
A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz
Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz
Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

terça-feira, 20 de agosto de 2013

FOLCLORE

Fonte: https://www.facebook.com/ProfessorwebBA

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

19º CIAED

O 19º Congresso Internacional ABED de Educação à Distância será em Salvador, constituindo assim em uma ótima oportunidade  de atualização para nós, professores, que fazemos parte de "halo tecnológico" por vivermos na sociedade do conhecimento e necessitados de aprimoramento da prática docente por meio de metodologias inovadoras mediadas pelas tecnologias da informação e comunicação.



Nossa riqueza cultural

Estamos na semana do folclore  que é a  nossa riqueza cultural.
O folclore brasileiro é muito rico e variado, isto porque herdamos tradições, cultos, cantigas, festas, comidas, modos de falar, etc  dos portugueses, indígenas e africanos e ainda de vários outros povos imigrantes que "escolheram" o Brasil como sua segunda pátria.
Toda essa diversidade é percebida nos diversos espaços  que são dotados ao mesmo tempo do nacional e do local isto é da cultura brasileira como um todo e dos saberes ou construções culturais específicas  daquele lugar.
O nosso folclore é motivo de orgulho para todos nós brasileiros e devemos sempre procurar participar e assistir as manifestações folclóricas da cidade em que vivemos, afinal quando conhecemos a nossas história firmamos laços de pertencimento e amor despertando o desejo de vê-la sempre melhor.

A seguir, links de algumas manifestações folclóricas da Bahia e do Brasil.

Folclore


Cultura nacional

Folclore, ou saber popular, significa um conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. Conhecendo o folclore de um local é possível compreender o povo e parte de sua história. Entre as características dessa manifestação cultural estão a transmissão oral dos conhecimentos através de gerações, a aceitação por parte das comunidades, envolvimento de classes populares e o caráter não-oficial das manifestações culturais.
São gestos, símbolos, receitas de comidas, motivos dos bordados e até mesmo maneiras de chamar e dar comandos aos animais. Todas essas manifestações são muito próprias de cada cultura e são diferentes em cada região do Brasil.



O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular possui acervo digital onde é possível acessar os tipos mais variados de arte e artesanato brasileiros, como as artes e festa do Divino, em Pirenópolis (GO) Goiás; o trabalho com capim dourado no Jalapão (TO); as rendas da Ilha do Ferro (AL); peças de madeira entalhada do Aracaju (SE);  as bonecas de cerâmica ritxôkô do povo Karajá, de Manaus (AM); renda de birô de Florianópolis (SC); os brinquedos artesanais de Recife (PE); as garrafas com desenhos de areia de Aracati (CE); as tramas de palha chamada de traiado da região sul da Bahia, entre outros.
O folclore também inclui a tradição da palavra “cantada ou falada”, daí entram os mitos, lendas, contos populares, brincadeiras, provérbios, adivinhações, orações, maldições, encantamentos, juras, xingamentos, gírias, apelidos de pessoas e de lugares, desafios, saudações, despedidas, trava-línguas. Também engloba festas, encenações, artesanato, medicina popular, danças, música instrumental, canções (inclusive as baladas e canções de ninar).
Entre os personagens mais conhecidos das histórias populares do Brasil estão o Boitatá, o Boto Rosa, Curupira, Iara, Mula-sem-cabeça, Saci-Pererê. O Bumba-meu-boi, presente nas festas juninas, surgiu no início do século XVIII, com origem nos engenhos e fazendas de gado do Nordeste brasileiro. É chamado tanto de boi-bumbá, como de boi-calemba, boi-de-reis, boi-pintadinho. No festival folclórico da cidade de Parintins (a cerca de 300 km de Manaus) no Amazonas, o bumba-meu-boi reúne milhares de pessoas que assistem e participam da disputa dos dois bois representados pelo vermelho, o "Garantido", e o azul, o "Caprichoso".
No Brasil, o Carnaval é uma das principais festas e tem características e celebrações diferentes em cada região do país, com desfiles de escolas de samba, como no Rio de Janeiro e São Paulo, e blocos de marchinhas que arrastam multidões pelas ruas, em Pernambuco. Já nas festas juninas, as maiores atrações são as fogueiras, músicas, danças e comidas típicas, encontradas nos grandes destinos turísticos brasileiros, como Caruaru, Campina Grande e Parintins.

 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Finalização da 3ª edição do Curso de Especialização em Gestão Escolar/Escola de Gestores/UFBA


A especialização  desenvolveu estudos sobre gestão escolar de forma interativa e colaborativa, com a vantagem do aprender em educação a distância, o curso articula os fundamentos teóricos com os desafios da prática de gestão,  na perspectiva de uma intervenção efetiva e eficaz na escola pública. 
Os presenciais aconteciam no NTE 05, como polo Itabuna, uma parceria da UFBA/ FACED/ MEC, para formação continuada de dirigentes da educação básica- gestores das escolas públicas dos municípios da nossa região que fazem parte da DIREC 06 E 07.
As apresentações das monografias foram nos dia 09 e 10 de agosto de 2013 na salas da FTC, com a participação da coordenadora geral do curso, a professora Rosilda Arruda Ferreira da UFBA.
Desejamos a tod@s gestores que participaram muito sucesso nessa nova  caminhada!


Gestores que concluíram:
Aldeane Vidal Rodrigues de Oliveira, gestora da Escola Estadual Braúlio Xavier - Arataca
Amanda Nascimento Araújo - Vice-diretora do Colégio Modelo - Itabuna
Beatriz Barbosa Santos -  diretora do Colégio Estadual Dr. Flaviano de Jesus Filho - Camacã
Clícia Silva dos Santos, vice do  CEEP AMEV Álvaro Melo Vieira - Ilhéus
Dinalva Célia Santos Andrade, foi vice diretora vice-gestora do CAP-Grapiúna - Itabuna
Dinorá Leão, gestora do Colégio da Polícia Militar Rômulo Galvão- Ilhéus
Eliecy Alves Pereira dos Anjos, gestora da Escola Estadual Santa Luzia em Santa Luzia
Joilson Silva Sampaio, gestor CEEP AMEV Álvaro Melo Vieira - Ilhéus
Jorgeney Elcymarcos de Argolo Souza, vice do  CEEP AMEV Álvaro Melo Vieira - Ilhéus
José Jorge Vale Medeiros, vice CEEP AMEV Álvaro Melo Vieira - Ilhéus
Jucélia Alves de Oliveira, gestora do Colégio Estadual Josué Brandão - Itabuna 
Juliana Moura foi gestora da Escola Municipal Dr. Nelson Oliveira- Ilhéus
Júnior José dos Santos, vice-diretor do Colégio Modelo de Itabuna- Itabuna 
Luliana Oliveira, gestora da Escola Municipal Barão de Macaúbas - Ilhéus 
Maria da Conceição Alves Silva, gestora na Escola Municipal Juarez Alves de Santana - Buerarema
Maria Lucimar Menezes Santos, vice-diretora no Colégio da Polícia Militar Rômulo Galvão- Ilhéus
 Marivone Moura Lima Bonfim,Vice Gestora da Escola Municipal do Basílio - Ilhéus
Maria Teresa Loureiro , vice do Colégio Estadual António Sá Pereira -CEASP, em Ilhéus
Marilene Cristina Sá Anunciação - foi diretora da Escola Municipal do Pontal em  Ilhéus
Milena Pereira - gestora da Escola Municipal do Banco da Vitória em Ilhéus
Patrícia Silva Bonfim,vice-diretora  na Escola Estadual Dr. Flaviano de Jesus Filho - Camacã  
 Ricardo Dantas, foi vice-diretor do Colégio Centro Integrado Oscar Marinho Falcão- CIOMF - Itabuna
Rosimeire Santos Fernandes, diretora da Escola Rotary- Buerarema
  Sérgio Luis Nogueira - gestor do Colégio Estadual Antonio Sá Pereira - Ilhéus
Semírames Castro, vice diretora do Colégio Centro Integrado Oscar Marinho Falcão- CIOMF - Itabuna
Simone de Souza Aquino, Gestora da Escola Municipal Paulo Freire em Ilhéus
 

slide_Bancas_9_agosto_Turma_2.pptx
Bancas_10_agosto_turma_1.pptx






sábado, 10 de agosto de 2013

Felicidades para todos os pais

Fonte: Instituto Anísio Teixeira

quinta-feira, 8 de agosto de 2013


Ser Estudante

Canto, para o mundo ouvir
Minha voz não tem fronteiras
e as barreiras são impulsos que nos tornam gigantes.
Levanto a bandeira da educação
e com a alma regozijada digo que sou estudante
Sou gente...
Sou história...
Sou caminho que nunca se tardia
Eu sou o espelho que doravante
será o reflexo de minha própria face
numa realidade que agora construo.
Ser estudante é ter na alma
a juventude que nunca se apaga;
que nunca envelhece.
É não morrer a esperança
quando tudo parece ser tão irrecompensável e sem valor.
É vencer o cansaço depois de um dia de rotina
e repousar no desejo de que a vida para ser edificada
precisa encarar as dificuldades face a face.
No peito do estudante bate um coração
que pulsa no ritmo das palavras sem limites
Sem limites para um sonho que não se esvai;
Sem limites para a vida que não se finda
entre quatro paredes duma escola
Maravilhado és tu estudante
que agora bem-aventurado conduz teus passos
e repousa na tua Pátria Mãe Gentil.
O estudante vibra, canta, luta
É luz que reluz os olhos de outrem.
Ele tem a juventude que não se escorre entre os dedos
Ser estudante é ser protagonista de sua própria história
vivida, sofrida, dedilhada num acorde de violão,
ou simplesmente declamada nos versos de uma poesia.


de Fábio Russo - Itarantim - BA - por correio eletrônico
Fonte: http://www.pucrs.br/mj/poema-estudante-9.php
Capturado em 08 de agosto de 2013


Maio Ambiente é responsabilidade de todos e a discussão possibilita encontrar soluções conjuntas para os problemas comuns. Por isso, abrace  essa ideia participando da II Conferência Estadual.



quarta-feira, 7 de agosto de 2013


 Lousa digital já é realidade nas escolas das Direc 06 e 07

A escola de hoje, "inforrica"  distante tecnologicamente da de outrora, "infopobre" em que o "cuspe, o giz  e o quadro negro" eram os únicos recursos disponíveis, dispõe de  variados  objetos tecnológicos que estão a disposição da comunidade escolar objetivando a construção da aprendizagem significativa.

 A  mais nova ferramenta desta escola "inforrica", a lousa digital, já é realidade nas escolas estaduais das Direc 06 e 07. Esse importante recurso  das tecnologias aplicadas à educação  pode tornar as aulas mais interativas e dinâmicas possibilitando ao professor e ao aluno mais vivências práticas e concretas e consequentemente a construção das competências e habilidades que devem ser desenvolvidas ao longo do processo educativo formal.

A disposição para aprender a utilizar a lousa, inclusive aceitando a ajuda do aluno (que sendo nativo digital tem mais facilidade na utilização das tecnologias), o planejamento criterioso, e a motivação,  são alguns critérios necessários à eficiência do processo educativo, já que a ferramenta por si só não tem o poder de promover a construção do conhecimento.

Diante do exposto acima, reafirmamos que o NTE 05 está a inteira disposição da equipe gestora e dos professores dos colégios estaduais e prontamente instalará a lousa digital bastando para isso a  solicitação. Há também a possibilidade da promoção de oficinas e cursos para melhor familiarizar a equipe docente à utilização dos diversos recursos tecnológicos disponíveis na unidade escolar.

O NTE 05, já instalou a lousa digital em alguns colégios, são eles:

Ibicaraí: Colégio Eduardo Spínola e João Batista de Assis
Itabuna:  Colégio Josué Brandão e CISO
Buerarema: Colégio Enedina Oliva
Ilhéus: Colégio Modelo Luis Educardo Magalhães





Professora Eliete do Colégio Eduardo Spínola de Ibicaraí utilizando a lousa digital com o mapa da América do Sul.

Professora Ivone também conhecendo os aplicativos interativos da lousa digital no Eduardo Spínola em Ibicaraí.

Professora Suze do Colégio Estadual Josué Brandão, Itabuna, experimentando os aplicativos da lousa digital.


 

Reportagem interessante publicada pela ISTO É mostrando a obsolescência programada, inimiga número um do desenvolvimento sustentável

Luz que nunca apaga

Engenheiro espanhol cria lâmpada que dura até 100 anos, lidera movimento mundial contra a vida curta dos aparelhos eletrônicos e é ameaçado de morte

Ana Carolina Nunes
 

O silêncio do engenheiro espanhol Benito Muros é caro. Já ofereceram 30 milhões de euros (R$ 87 milhões) e ele não aceitou. Os compradores não desistiram e deixaram uma ameaça de morte na secretária eletrônica de Muros. Ele conta ainda que sofreu um golpe, quando ladrões de patentes se apresentaram como investidores. “Todos os episódios estão em investigação policial. No inquérito, estão envolvidos um jogador de futebol da primeira divisão espanhola, um vereador do Partido Popular e um empresário”, diz o engenheiro. Todo esse alvoroço foi provocado por uma lâmpada.
Muros é criador e produtor da lâmpada OEP Electrics. Por fora, parece com as concorrentes, mas no seu interior possui um sistema com garantia de 25 anos, ou 219 mil horas de funcionamento contínuo. É um golpe com poder fatal para a indústria. O invento do espanhol quebraria um pacto velado entre os fabricantes de lâmpadas. Pelo acordo, esses produtos não podem ultrapassar as mil horas de vida, para o bem da economia (das empresas) e o desespero dos ambientalistas. Contra esse estado de coisas, Muros lançou o movimento SOP (Sem Obsolescência Programada), o que aumentou a fúria de seus concorrentes.
Predeterminar o tempo de vida dos produtos é uma prática adotada desde o começo dos anos 1920. Ganhou força nos anos 1930, quando os Estados Unidos sofriam a grande depressão econômica. O industrial Brooks Stevens foi quem defendeu a prática, argumentando que o incentivo ao consumo seria fundamental para a recuperação da economia. “Um produto que não se desgasta é uma tragédia para os negócios”, publicou numa revista na época, quando a preocupação com o ambiente e os perigos do consumo desenfreado não eram previstos nem pelos mais visionários.
Passado quase um século, as lâmpadas são o maior símbolo da obsolescência programada. Thomas Edison orgulhava-se, em 1871, da duração de 1.500 horas de sua invenção. Em 1924, a publicidade destacava a vida útil de 2.500 horas. Foi nesse ano que, segundo o pesquisador Markus Krajewski – da Universidade Bauhaus de Weimar, na Alemanha –, surgiu o cartel batizado de Phoebus, estipulando a duração máxima de mil horas. Em 1953, um tribunal americano proibiu a pré-limitação, mas, na prática, os consumidores vivem outra realidade. As meias de náilon, por exemplo, que eram classificadas como “irrompíveis” no início do século passado, hoje se encaixam mais na categoria de descartáveis.

Produtos eletrônicos como computadores, impressoras, celulares e eletrodomésticos também são grandes exemplos de obsolescência. O documentário espanhol “Comprar, Jogar Fora, Comprar” (2011) usa uma impressora para exemplificar o tema. O equipamento deixa de funcionar sem motivo aparente, e o custo para consertá-lo é mais alto que o de comprar um novo.
A ideia por trás da lâmpada de Muros surgiu quando ele conheceu, no quartel dos bombeiros da cidade americana de Libermore, uma lâmpada acesa há 112 anos. “Pensei: ‘Se em 1901 foi produzida uma lâmpada que dura mais de 100 anos, por que não agora?’”, lembra. Atual­mente, a peça tem status de celebridade, com site oficial (www.centennialbulb.org/), festa de aniversário e uma câmera que acompanha sua rotina iluminada. Contam os bombeiros que a webcam que vigia a lâmpada centenária já teve de ser trocada três vezes, sempre que parava de funcionar.

 Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/315025_LUZ+QUE+NUNCA+APAGA

Computador em qualquer lugar

 

Máquinas do futuro funcionarão em todos os tipos de superfície. Parede, chão e até o corpo humano irão substituir teclado, mouse e monitor

 

Clayton Melo (de São Francisco, EUA) e Diego Marcel

Primeiro computador digno do nome, o Eniac entrou em operação no dia 14 de fevereiro de 1946. Pelos seus 2,4 m de altura por 30 m de comprimento, espalhavam-se 17 mil válvulas, 70 mil resistores e mais de 5 milhões de pontos de solda feitos manualmente. A energia consumida era tão descomunal que, ao ligá-lo, as luzes da Filadélfia tiveram uma queda. Criado pelo Exército americano, o equipamento realizava cálculos balísticos em 30 segundos. Antes dele, os resultados só apareciam depois de 12 horas. Hoje, é possível fazer as mesmas contas instantaneamente com uma calculadora de mão. Esses extremos mostram o irreversível processo de miniaturização do computador. Projetos recentes mostram que, de tão pequeno, ele está prestes a deixar de existir fisicamente.
Com o PC vão embora mouse, teclado e monitor. Juntos, esses equipamentos formam o modelo de computação consagrado pela indústria há pelos menos 40 anos. Mas, no futuro próximo, eles abrirão espaço para equipamentos que serão projetados em qualquer superfície, como a parede de casa, o chão, um banquinho, a própria pele ou a mesa do jantar.
Uma das empresas que mantêm projetos avançados nessa área é a Microsoft. A companhia banca pesquisas com universidades americanas para encontrar a fórmula ideal de fazer o computador pular do monitor para, por exemplo, a mesa de centro da sua sala. Um desses estudos foi feito com a Universidade Carnegie Mellon, de Pittsburgh. Os pesquisadores utilizaram sensores do Kinect – tecnologia usada no console de videogame Xbox que permite dar comandos por meio de gestos – para criar um protótipo que projeta imagens em qualquer superfície e reconhece os movimentos do usuário. Com o acessório, que pode ser colocado no ombro da pessoa, é possível digitar em qualquer mesa, parede ou mesmo no braço. “Buscamos desenvolver uma tecnologia que possa ser usada nas superfícies do dia a dia”, disse Hrvoje Benko, pesquisador da Microsoft, em artigo publicado pela universidade americana.


Outro projeto da Microsoft foi idealizado em parceria com a fabricante de chips Intel. Trata-se de uma evolução da mesa digital Surface, lançada comercialmente no Brasil pela empresa de software e pela Samsung em 2012. Nessa versão, sensores “liam” os movimentos da mão próximos a uma tela de plástico. Dessa forma, era possível realizar tarefas como acessar arquivos de computador e anotar pedidos comerciais. Já o protótipo mais recente desenvolvido com a Intel, também chamado de Surface, reproduz em qualquer lugar as informações do smartphone do usuário. Imagine que a pessoa acesse a internet pelo celular, por exemplo. Por meio de um projetor do tamanho da palma da mão, o conteúdo pode ser exibido em qualquer lugar, como a mesa do bar ou o chão. A ideia é que esse projetor seja colocado dentro do smartphone. É justamente esse o desafio que ainda precisa ser vencido, pois a engenhoca, hoje, é grande demais para caber num aparelho atual de telefone.
As superfícies interativas também poderão ser utilizadas em grupo. Na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, um grupo de pesquisa trabalha em uma mesa digital que pode ser manuseada por uma ou mais pessoas ao mesmo tempo. Os cientistas conseguem, por intermédio de uma espécie de caneta, mover telas de um lugar para o outro sobre uma mesa convencional. Para formar essas telas, os pesquisadores usaram seis retroprojetores especiais. Eles dizem que uma tecnologia como essa ainda não é viável do ponto de vista comercial, mas esse dia vai chegar. “Com o tempo, os projetores ficarão mais potentes, então poderemos usar menos aparelhos para executar essa função”, escreveram os pesquisadores da universidade.


Como há protótipos em estágios avançados, é possível mesmo imaginar que essa nova era da tecnologia, na qual os computadores se transformarão em caixinhas equipadas com lente de projeção e sensores, chegue ao mercado num futuro bem próximo.  Isso não quer dizer, porém, que o atual formato do PC esteja com os dias contados. “O computador foi criado para que as secretárias o utilizassem, mas hoje ele foi muito além disso”, afirma Geber Ramalho, professor do centro de informática da Universidade Federal de Pernambuco. “O que acontecerá é que, no futuro, haverá vários modos de interação por meio de um computador.” Mesmo que a máquina seja invisível.

Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/314989_COMPUTADOR+EM+QUALQUER+LUGAR

 
Professores e alunos, vejam mais esta oportunidade para divulgar suas práticas no processo ensino e aprendizagem.